E eu nunca mais me lembrei disto.
Vou tentar ser o mais claro possível, que não é muito "acessível".
Nas últimas décadas do séc. XVIII, aparece na Europa, e com grande incidência na Alemanha, uma tendência idealista chamada de romantismo. (já devem ter ouvido falar)
Em traços gerais, a características do romantismo é de que subjectiva todo o mundo objectivo, ou seja, consideram que a noção de infinito está em nós, e não no mundo transcendente das ideias, o homem é ele mesmo o inicio e o fim de toda a acção.
Assim sendo, não há propriamente um mundo objectivo, mas sim uma série de fenómenos particularizados sujeito a sujeito.
O que faz isto?
Toda a religião era de carácter objectivo, remete-se a uma fé que transcende o homem, ora, se particularizamos tudo em nós, isto deu lugar a alguns ramos tais como, para o que aqui interessa:
- Nacionalismos;
- Esoterismos.
É num exacerbado espírito nacionalista, conjugado com um acentuado interesse esotérico, que se fundamenta o III Reich.
Uma das obras mais importantes foi a da Madame Blavatski, e a versão dela sobre a Atlântida (é daqui que vem o mito da raça superior preconizado pelos alemães):
Segunda a Madame Blavatski, quando a Atlântida desapareceu no mar, os seus habitantes refugiados entraram na Europa por via (esta parte vocês vão gostar) de Portugal. De facto há uma estranha coincidencia de uma cultura megalitica que se desenvolve na linha de Portugal e Irlanda, sem se propagar mais.
Bom, segundo continua, esse povo, os arianos, começou a migrar para o interior da Europa e foram até à India, de onde se afirmam como uma das quatro castas hindus, a dos Brahmans.
Ora, como sabem a suástica nazi é um simbolo hindu, no sentido inverso (o hindu é da criação, o nazi, revertido o sentido, é da destruição)
tomem lá um pratinho da época:

Agora vão perceber o "ódio aos judeus", para além da visão economica.
Os Brahmans são expulsos do território onde estavam (não me recordo onde exactamente, penso que era numa cadeia montanhosa talvez do médio oriente) pelos descendentes de Abrãao.
Abrãao significa A-Brahman (a em grego é o prefixo de negação, ou seja, o NÃO-Brahman, ou Anti-Brahman)
Abrãao é o personagem biblico do qual descendem: judaicos, islamicos e cristãos.
Assim que foram expulsos, os Brahmans foram, uns para Oeste, e fazem a civilização egípcia, outros para Norte, rica sorte: os povos germânicos.
Está explicado um pouco ao pontapé porque já vai tempo que não leio estas coisas, mas já percebem melhor o culto esoterico do III Reich, e o motivo pelo qual andavam constantemente decorados com simbolos, runas, em campanhas malucas atrás da arca perdida, etc..
O Indiana Jones é dos filmes que melhor capta o contorno esotérico da IIª Guerra.

Para justificar melhor tudo isto, tinha de reler muita coisa. Perdoem-me se houver aqui uma ou outra gralha, mas serve para dar uma boa ideia.